SPIRICOM- Diálogos com espíritos em tempo real (parte 1)
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SPIRICOM- Diálogos com espíritos em tempo real (parte 1)
O sistema chamado SPIRICOM foi criado na década de 70 e 80 por uma equipe de americanos engenheiros e técnicos em eletrônica. A equipe era chefiada por George W. Meek, presidente da Metascience Foundation, e seus colaboradores eram Hans Heckmann, Bruce Dapkey, Willard Cerney e William J. O'Neil. O sistema tinha o intento de se comunicar com outros níveis de consciência humana, objetivando principalmente entrar em contato com espíritos de pessoas que já faleceram. No sistema, a voz da suposta entidade espiritual saía do alto-falante do aparelho e era ouvida no ambiente, permitindo assim uma conversação em tempo real. Esse sistema foi fabricado em cinco versões, chamadas de Mark I até Mark V, mas apenas as versões III e principalmente a IV obtiveram resultados. Segundo Meek, foi obtido mais de vinte horas de contato com essas vozes e foi possível contatar espíritos de cientistas que passaram algumas melhorias para o aperfeiçoamento do sistema. Em um dos diálogos gravados foi passado ajustes técnicos até dos componentes eletrônicos do sistema.
O SPIRICOM foi um feito incrível na Transcomunicação Instrumental (TCI). Apesar do forte ruído de fundo que o sistema gerava e da voz sair com um timbre do tipo robô, elas eram compreensíveis e eram audíveis no ambiente. O sistema enviava a voz diretamente para o alto-falante e dessa forma era possível se manter uma conversação em tempo real. Esse era seu principal fator, já que a esmagadora maioria das gravações em TCI não é possível entabular uma conversação em tempo real. Nestes casos, é preciso parar a gravação para se analisar e tentar interpretar o que foi gravado. Mesmo com um ruidoso som de fundo do sistema SPIRICOM, a compreensibilidade das vozes era bastante satisfatória.
Quem mais contribuiu para o avanço do SPIRICOM foi o técnico em eletrônica William O'Neil. Na verdade, o sistema só funcionava na presença dele e de mais ninguém. Outros engenheiros do SPIRICOM, como George Meek, Hans Heckmann e Bruce Depkey, nunca conseguiram nada sozinhos. Sem O'Neil presente, nada era captado e nenhuma voz era registrada. E isso continuou até o fim do projeto. O SPIRICOM já está desativado faz anos e ninguém nunca conseguiu reproduzir o feito utilizando-se de mesma aparelhagem.
William O'Neil operando o SPIRICOM
Para a ciência, este é um problema inadmissível, já que se ninguém consegue reproduzir um feito, não há como se concretizar que ele de fato é real e exista. E durante longos anos esse problema foi encarado pelos críticos como um claro atestado de fraude. Alguns acreditam que o sistema SPIRICOM foi realmente uma fraude perpetrada por O'Neil. Para os críticos, O'Neil teria enganado George Meek com falsas vozes de espíritos, que seriam nada mais do que a sua própria voz manipulada de alguma forma. Existem vários argumentos prós e contra em toda essa polêmica, mas esta discussão não é o objetivo deste escrito.
Para os defensores, a questão do porque somente O'Neil conseguia resultados era facilmente explicada. O próprio Meek concluiu que o SPIRICOM só funcionava com um bom médium de efeitos físicos como operador. Era a "energia" de O'Neil que misturada com os 13 tons de áudio que o sistema gerava, que faziam funcionar e permitir o contato com as entidades. E O'Neil era conhecido por ser um médium poderoso. Ocorreram vários episódios onde ele esteve envolvido com manifestações espirituais, inclusive materializações. Seu interesse no assunto, segundo ele, já vinha mesmo muitos anos antes de conhecer George Meek e participar do projeto do SPIRICOM. Parece mesmo que neste processo a parte psíquica tem prioridade em relação à parte física (equipamentos). Esta seria a resposta do porque nem todos conseguem registros de áudio neste nível. E os que conseguem, na maioria são ocorrências espontâneas. Apesar disso, outros grupos ao longo dos anos posteriores à década de 70 conseguiram contatos em tempo real com aparelhagens diversas e até temos ainda raros pesquisadores que obtém gravações neste nível.
Segundo Meek, um dos espíritos contatados pelo SPIRICOM foi o físico americano, o Dr. George Jeffries Mueller. O espírito teria passado dados pessoais de sua identidade que foram verificados posteriormente por Meek. Ele teria comunicando algumas informações pessoais, tais como seu nome, onde trabalhava, sua carteira de identidade e até fornecido dados para liberar o seguro de vida que ele tinha quando em vida. Mas, não foi exclusivamente por TCI que esses dados foram passados e sim também por clariaudiência de William O'Neil. George Meek posteriormente contatou a viúva de Geoge Mueller e esta nem sabia que tinha este benefício do seguro de vida para ser resgatado. Ou seja, são informações pessoais que os pesquisadores não sabiam e não tinham como fabricar na mente, até porque nem conheciam os familiares do morto. Dessa forma, eles não podiam ter usado da telepatia para abstrair essas informações da mente dos familiares, como alega a corrente da Parapsicologia.
Um dos sistemas do SPIRICOM Mark IV, o gerador de Multitons
Somente as versões Mark III e Mark IV funcionaram. O Mark III registrou o primeiro diálogo e foi possível estabelecer uma conversação com uma entidade que se apresentou como Doc Nick. Meek intencionava contatar espíritos elevados do que ele chamava de nível mental e causal e não do baixo astral. Houve uma fase mesmo das pesquisas do SPIRICOM em que George Meek afirmou que recebia várias mensagens de baixo calão. Portanto, um dos objetivos do projeto era captar uma faixa onde residiam espíritos mais elevados. Dizia Meek que o nível atingido no plano espiritual será tanto mais alto quanto mais elevada for a freqüência da onda portadora do sistema. No entanto, apenas o Mark III e o IV funcionaram e a onda portadora deles era mais baixa do que a das outras versões Mark. O III e IV operavam a 29 MHz e as outras versões operaram em 300, 1200, 10250 MHz pra cima. Enfim, a idéia de Meek não parecia ser a correta para este sistema.
Depois de mais de 30 anos desde a primeira gravação bem sucedida da voz do alegado espírito Doc Nick, o que temos hoje no nível de resultados comparados aos obtidos pelo SPIRICOM? Apesar do forte ruído de fundo gerado pelo sistema, da sua instabilidade, e de produzir uma voz do tipo robótica - em alguns momentos de difícil compreensão - hoje raramente temos esses excelentes resultados por aí. A pergunta que fica é: A TCI evoluiu? O que foi conquistado no passado permaneceu hoje? Há um patamar e um declínio de conquistas ao longo do tempo? Esses questionamentos seguem em grande debate na comunidade de pesquisadores.
George Mueller quando em vida. O alegado espírito que se comunicou pelo SPIRICOMEm tempos recentes o Grupo Espírita de Pesquisas Eletrônicas Cristófilos (GEPEC) criou uma amostra de áudio em arquivo WAV para sintetizar o ruído gerado pelo SPIRICOM. Eles utilizaram as mesmas freqüências que foram utilizadas pelo SPIRICOM original. Os trezes tons de áudio foram 131, 141, 151, 241, 272, 282, 292, 302, 415, 443, 515, 653 e 701 Hz. Abaixo é disponibilizada a amostra sintetizada pelo grupo e serve para termos uma idéia do som de base que o sistema SPIRICOM gerava através da mistura dessas freqüências.
O SPIRICOM foi um feito incrível na Transcomunicação Instrumental (TCI). Apesar do forte ruído de fundo que o sistema gerava e da voz sair com um timbre do tipo robô, elas eram compreensíveis e eram audíveis no ambiente. O sistema enviava a voz diretamente para o alto-falante e dessa forma era possível se manter uma conversação em tempo real. Esse era seu principal fator, já que a esmagadora maioria das gravações em TCI não é possível entabular uma conversação em tempo real. Nestes casos, é preciso parar a gravação para se analisar e tentar interpretar o que foi gravado. Mesmo com um ruidoso som de fundo do sistema SPIRICOM, a compreensibilidade das vozes era bastante satisfatória.
Quem mais contribuiu para o avanço do SPIRICOM foi o técnico em eletrônica William O'Neil. Na verdade, o sistema só funcionava na presença dele e de mais ninguém. Outros engenheiros do SPIRICOM, como George Meek, Hans Heckmann e Bruce Depkey, nunca conseguiram nada sozinhos. Sem O'Neil presente, nada era captado e nenhuma voz era registrada. E isso continuou até o fim do projeto. O SPIRICOM já está desativado faz anos e ninguém nunca conseguiu reproduzir o feito utilizando-se de mesma aparelhagem.
William O'Neil operando o SPIRICOM
Para a ciência, este é um problema inadmissível, já que se ninguém consegue reproduzir um feito, não há como se concretizar que ele de fato é real e exista. E durante longos anos esse problema foi encarado pelos críticos como um claro atestado de fraude. Alguns acreditam que o sistema SPIRICOM foi realmente uma fraude perpetrada por O'Neil. Para os críticos, O'Neil teria enganado George Meek com falsas vozes de espíritos, que seriam nada mais do que a sua própria voz manipulada de alguma forma. Existem vários argumentos prós e contra em toda essa polêmica, mas esta discussão não é o objetivo deste escrito.
Para os defensores, a questão do porque somente O'Neil conseguia resultados era facilmente explicada. O próprio Meek concluiu que o SPIRICOM só funcionava com um bom médium de efeitos físicos como operador. Era a "energia" de O'Neil que misturada com os 13 tons de áudio que o sistema gerava, que faziam funcionar e permitir o contato com as entidades. E O'Neil era conhecido por ser um médium poderoso. Ocorreram vários episódios onde ele esteve envolvido com manifestações espirituais, inclusive materializações. Seu interesse no assunto, segundo ele, já vinha mesmo muitos anos antes de conhecer George Meek e participar do projeto do SPIRICOM. Parece mesmo que neste processo a parte psíquica tem prioridade em relação à parte física (equipamentos). Esta seria a resposta do porque nem todos conseguem registros de áudio neste nível. E os que conseguem, na maioria são ocorrências espontâneas. Apesar disso, outros grupos ao longo dos anos posteriores à década de 70 conseguiram contatos em tempo real com aparelhagens diversas e até temos ainda raros pesquisadores que obtém gravações neste nível.
Segundo Meek, um dos espíritos contatados pelo SPIRICOM foi o físico americano, o Dr. George Jeffries Mueller. O espírito teria passado dados pessoais de sua identidade que foram verificados posteriormente por Meek. Ele teria comunicando algumas informações pessoais, tais como seu nome, onde trabalhava, sua carteira de identidade e até fornecido dados para liberar o seguro de vida que ele tinha quando em vida. Mas, não foi exclusivamente por TCI que esses dados foram passados e sim também por clariaudiência de William O'Neil. George Meek posteriormente contatou a viúva de Geoge Mueller e esta nem sabia que tinha este benefício do seguro de vida para ser resgatado. Ou seja, são informações pessoais que os pesquisadores não sabiam e não tinham como fabricar na mente, até porque nem conheciam os familiares do morto. Dessa forma, eles não podiam ter usado da telepatia para abstrair essas informações da mente dos familiares, como alega a corrente da Parapsicologia.
Um dos sistemas do SPIRICOM Mark IV, o gerador de Multitons
Somente as versões Mark III e Mark IV funcionaram. O Mark III registrou o primeiro diálogo e foi possível estabelecer uma conversação com uma entidade que se apresentou como Doc Nick. Meek intencionava contatar espíritos elevados do que ele chamava de nível mental e causal e não do baixo astral. Houve uma fase mesmo das pesquisas do SPIRICOM em que George Meek afirmou que recebia várias mensagens de baixo calão. Portanto, um dos objetivos do projeto era captar uma faixa onde residiam espíritos mais elevados. Dizia Meek que o nível atingido no plano espiritual será tanto mais alto quanto mais elevada for a freqüência da onda portadora do sistema. No entanto, apenas o Mark III e o IV funcionaram e a onda portadora deles era mais baixa do que a das outras versões Mark. O III e IV operavam a 29 MHz e as outras versões operaram em 300, 1200, 10250 MHz pra cima. Enfim, a idéia de Meek não parecia ser a correta para este sistema.
Depois de mais de 30 anos desde a primeira gravação bem sucedida da voz do alegado espírito Doc Nick, o que temos hoje no nível de resultados comparados aos obtidos pelo SPIRICOM? Apesar do forte ruído de fundo gerado pelo sistema, da sua instabilidade, e de produzir uma voz do tipo robótica - em alguns momentos de difícil compreensão - hoje raramente temos esses excelentes resultados por aí. A pergunta que fica é: A TCI evoluiu? O que foi conquistado no passado permaneceu hoje? Há um patamar e um declínio de conquistas ao longo do tempo? Esses questionamentos seguem em grande debate na comunidade de pesquisadores.
George Mueller quando em vida. O alegado espírito que se comunicou pelo SPIRICOM
Bom Medo ExtremoFonte: portugalparanormal.com
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