O FANTASMA DA BEIRA DO RIO
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O FANTASMA DA BEIRA DO RIO
Meu pai em seus tempos de mocidade, sempre foi muito ativo, nunca gostou de ficar parado, sinceramente ele ainda é assim até hoje, porém nunca teve medo de nada.
Vivia pelas estradas a noite em suas excursões atrás de belas mocinhas, nada era obstáculo, nenhuma história fantasmagórica era motivo para deixar de sair de casa a noite.
Certa noite ele e alguns amigos foram pescar, em um grande rio perto de suas casas, o rio conhecido como paranazão, meu pai nem sempre pescava, mas era normalmente convidado, por suas famosas bóias, pois sempre cozinhou muito bem. Estava ele arrumando o fogo quando de repente levou um susto, um homem velho de barbas brancas, carregando um pequeno saco nas costas e uma arma de fogo que parecia uma espingarda se aproximou dele e de forma simples lhe deu boa noite.
Meu pai amigavelmente lhe retribui a boa noite, e ali o velho ficou a puxar assunto com meu pai, falaram sobre o rio, sobre os insetos que ali voavam, alertou meu pai sobre uma grande cobra que naquele rio vivia e por fim, convidou meu pai a ir a seu rancho, para caso meu pai precisasse de qual item de pesca, lá poderia levar o que fosse necessário.
Meu pai agradeceu a atenção de tão simpático velho, dizendo que naqueles dias era difícil alguém que ajudasse aos outros sem querer nada em troca, o velho riu e disse que desse mundo ninguém levava nada. Meu pai concordou e riram juntos.
Ao longe os amigos de meu pai vinham voltando, rindo, falando alto, falando sobre as mulheres, dentre outros assuntos comuns aqueles jovens, meu pai se levantou e quando se virou para convidar o velho homem a ficar para a refeição esse como por enquanto havia simplesmente sumido.
Um grande arrepio passou pelas suas costas, quando os amigos chegaram perto, ele estava pálido e de forma pausada e temerosa contou a eles o ocorrido.
Um dos amigos, afirmou que não era possível que ali vivesse alguém, mas que não muito longe dali, realmente tinha vivido um homem pescador, que havia desaparecido pescando no rio, deixando um rancho que nunca mais havia sido usado por ninguém.
O assunto morreu ali para todos, pois todos achavam que meu pai estava ficando louco, ou que havia tomado umas pingas enquanto esperava, ou até mesmo dormido, enquanto esperava a volta deles com os peixes. Porém naquela noite meu pai não dormiu, um misto de curiosidade e medo havia tomado a alma dele. Quem era aquele homem? Porque apenas ele havia lhe visto? Porque oferecer seus pertences justamente a ele se muitos ali já haviam passado?
Na manhã seguinte com a pescaria dada por finalizada, o amigo que conhecia a história, resolveu ir pelo caminho que passava no velho rancho, meu pai seguia o caminho em silencio, ao chegarem naquela beirada de rio, havia apenas um pequeno quadrado, algumas vigas ainda de pé, e a marca do que um dia foi um pequeno rancho.
Meu pai seguiu sua vida, e sempre que voltava aquele lugar para pescar, esperava que o velho aparecesse, mas esse nunca mais deu o sinal de sua graça. Deixando meu pai sem suas tão sonhadas respostas.
fonte: Causos e contos de família
Vivia pelas estradas a noite em suas excursões atrás de belas mocinhas, nada era obstáculo, nenhuma história fantasmagórica era motivo para deixar de sair de casa a noite.
Certa noite ele e alguns amigos foram pescar, em um grande rio perto de suas casas, o rio conhecido como paranazão, meu pai nem sempre pescava, mas era normalmente convidado, por suas famosas bóias, pois sempre cozinhou muito bem. Estava ele arrumando o fogo quando de repente levou um susto, um homem velho de barbas brancas, carregando um pequeno saco nas costas e uma arma de fogo que parecia uma espingarda se aproximou dele e de forma simples lhe deu boa noite.
Meu pai amigavelmente lhe retribui a boa noite, e ali o velho ficou a puxar assunto com meu pai, falaram sobre o rio, sobre os insetos que ali voavam, alertou meu pai sobre uma grande cobra que naquele rio vivia e por fim, convidou meu pai a ir a seu rancho, para caso meu pai precisasse de qual item de pesca, lá poderia levar o que fosse necessário.
Meu pai agradeceu a atenção de tão simpático velho, dizendo que naqueles dias era difícil alguém que ajudasse aos outros sem querer nada em troca, o velho riu e disse que desse mundo ninguém levava nada. Meu pai concordou e riram juntos.
Ao longe os amigos de meu pai vinham voltando, rindo, falando alto, falando sobre as mulheres, dentre outros assuntos comuns aqueles jovens, meu pai se levantou e quando se virou para convidar o velho homem a ficar para a refeição esse como por enquanto havia simplesmente sumido.
Um grande arrepio passou pelas suas costas, quando os amigos chegaram perto, ele estava pálido e de forma pausada e temerosa contou a eles o ocorrido.
Um dos amigos, afirmou que não era possível que ali vivesse alguém, mas que não muito longe dali, realmente tinha vivido um homem pescador, que havia desaparecido pescando no rio, deixando um rancho que nunca mais havia sido usado por ninguém.
O assunto morreu ali para todos, pois todos achavam que meu pai estava ficando louco, ou que havia tomado umas pingas enquanto esperava, ou até mesmo dormido, enquanto esperava a volta deles com os peixes. Porém naquela noite meu pai não dormiu, um misto de curiosidade e medo havia tomado a alma dele. Quem era aquele homem? Porque apenas ele havia lhe visto? Porque oferecer seus pertences justamente a ele se muitos ali já haviam passado?
Na manhã seguinte com a pescaria dada por finalizada, o amigo que conhecia a história, resolveu ir pelo caminho que passava no velho rancho, meu pai seguia o caminho em silencio, ao chegarem naquela beirada de rio, havia apenas um pequeno quadrado, algumas vigas ainda de pé, e a marca do que um dia foi um pequeno rancho.
Meu pai seguiu sua vida, e sempre que voltava aquele lugar para pescar, esperava que o velho aparecesse, mas esse nunca mais deu o sinal de sua graça. Deixando meu pai sem suas tão sonhadas respostas.
fonte: Causos e contos de família
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